sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Stephen Jones: O Mestre da Chapelaria!













Completar trinta anos nem sempre é um evento comemorativo, mas no caso da casa de Stephen Jones chapéus (Stephen Jones Millinery) podem ser combatidos com graça e no gosto melhor possível. Para marcar o aniversário o Museu Momu-Fashion, na Antuérpia vai apresentar uma retrospectiva dos melhores trabalhos do Chapeleiro. De 08 de Setembro de 2010 até 13 de Fevereiro de 2011, o museu vai ter patente a melhor e maior Colecção de chapéus fora da Grã-Bretanha com mais de 120 peças. Não somente estarão patentes as mais belas criações usadas sobre a cabeça, como terão lugar de destaque e ajudam a compreender a mente Brilhante de Stephen. A exposição também examina mais de perto o seu trabalho no cinema, música e fotografia, os seus primeiros anos na Londres dos Novos Românticos, a sua relação única com o ícone de moda Anna Piaggi, o seu processo de design e as fontes de inspiração para as suas criações.
Jones traz 30 anos de experiência ao seu papel curatorial, ao longo dos quais fez chapéus para cada designer de distinção - Galliano, Dior, Vivienne Westwood, Gaultier, Mugler, Lanvin, Hardy Amies, Dries van Noten, Chalayan, Balenciaga e Ozbek entre eles. Entre os seus clientes privados são muitos os ícones de estilo: David Bowie, Boy George, Beyoncé, Mick Jagger, Kylie Minogue, Madonna.
Diana, Princesa de Gales amava sua tamo'shanters, Keira Knightley em "Espiação" usava squashy pillboxes criados por Jones, Boy George usava headpieces ainda no tempo dos Culture Club e Cate Blanchett, em "Elisabeth: The Golden Age" usava uma coroa também da sua autoria.











Digamos que Stephen Jones sabe bem o que vai na cabeça das pessoas Hum?

Have Fun getting a Hat.

Il(luminatti)



Fotografia by Francisco "Saussage" Carrasco.

On The Rocks



Devagarinho...

Cute Little Shoes


Have Fun Showing them off. Lewis.

TipiCidades e Tesourinhos














Have Fun, Lewis.

Feira Medieval em Silves













A Feira Medieval de Silves terminou no passado dia 15 de Agosto e como acontece anualmente, arrastou multidões, desde a zona Ribeirinha da Cidade até à Sé e ao Castelo, onde o Oriente e o Ocidente se Cruzam. Houve performances de Cuspidores de fogo, bailarinas, cortejo de concumbinas e trapezistas, animais exóticos e um sem número de figurantes.

Have Fun at The Fair, Lewis.

Love, Lights and Lamps

The EyE of Collier Schorr















"German Faces", da artista americana Collier Schorr, foi a exposição que marcou o arranque do PhotoEspaña, o festival de fotografia e artes visuais da capital espanhola, que estendeu mais uma vez até ao Museu Colecção Berardo parte da sua programação. No último ano como comissário do festival, o português Sérgio Mah escolheu trazer a Lisboa o trabalho meticuloso de Schorr que aborda as marcas da história e da memória nos lugares e nos gestos do quotidiano.
Para Mah, que fecha o seu ciclo de três anos como comissário do PhotoEspaña com o tema genérico “Tempo”, Collier Schorr “é uma das mais importantes artistas da actualidade”. Faz parte de uma geração “que está a fazer um trabalho muito interessante na actualização do histórico”, utilizando “de uma forma muito particular os cânones artísticos para abordar grandes questões da história”.







Na sua última exposição, um percurso temático e formal pouco linear, Schorr (de ascendência judaica) convoca símbolos do passado nazi da Alemanha para questionar a forma como essa referência histórica ainda influencia a vida quotidiana e para perceber de que modo desperta expectativas, traumas e temores. Ao lado de retratos de rapazes fardados e com símbolos que nos ligam a um momento histórico preciso e dramático há imagens de momentos indefinidos no tempo e de objectos do quotidiano que dão referências abstractas e abrem campo à especulação e à dualidade de sentidos. Numa das imagens da série que mostra flores suspensas na paisagem por linhas, o bucolismo das diferentes cores e da claridade solarenga esconde o peso simbólico de fardas nazis e material de guerra que ali foi enterrado por um ex-militar. “Este é um lugar estigmatizado pela memória, guerra, nacionalismo, emigração e reconstrução social, ou seja, uma realidade marcada pelo seu tempo que a artista procura explorar de forma a fazer emergir os seus efeitos psíquicos e sociais”, explica Sérgio Mah no texto de apresentação da mostra.

Durante uma visita à exposição com um grupo de jornalistas na véspera da inauguração ao público, Collier explicou que não está interessada em fazer um trabalho que espelhe simplesmente “a luta do bem contra o mal”. “As minhas fotografias têm muito de comentário. O meu trabalho não é sobre tudo e mais alguma coisa. Quero que as pessoas entendam aquilo que quero dizer sobre um tema.” E para tentar concretizar essa tarefa, Collier veste a pele não só de fotógrafa, mas também de antropóloga social, psicanalista, arqueóloga e contadora de histórias.

Have Fun Fighting for somethin', me!